sábado, 3 de janeiro de 2009

24 Horas

O vermelho da maçã
Às vezes me faz lembrar
Do sol que nasce lá fora
Saindo de dentro do mar


Então vai amarelando
Qual fruta madura
E queima o corpo do moços
De pele tão clara e nua


Às vezes brinca de esconde
Por trás do branco da nuvem
Parece que zomba daqueles
Que o procuram, mas...onde?


Depois vai saindo mansinho
Feito moleque travesso
E fica esperando quietinho
Pelo eterno começo


Mas nesse jogo de esconde
O dia quer descansar
E o sol quando vai embora
Nos faz novamente lembrar


Daquele vermelho que agora
Já não consigo enxergar
E a, quem sabe, nascer em lugares
Que não podemos estar

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