Tomo do mesmo copo
O amargo féu de sempre
Num resto de dor que fica
No fundo da alma da gente
Sangrando sai imortal
Tal como canção imoral
E vai ferindo assim caindo
pelos cantos do quarto sumindo
Por cima das mesas se perdem
as caras e os olhos
Os olhos que procuram
encontros e delírios
E os homens encontram
dúvida e martírio
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